“Porque vocês no passado vocês eram trevas, mas agora são luz
no Senhor. Vivam como filhos da luz” – Efésios 5.8
Ser luz e esperança, é, nas palavras de Paulo, um chamado e uma escolha. Uma escolha que, embora seja uma decisão individual, é uma decisão que contagia todas as pessoas ao nosso redor. Faça um peque teste: feche-se em um quarto escuro e acenda um fósforo. Ainda que por curto espaço de tempo, essa pequena chama irradia sua singela luz, e afasta a escuridão, de tal maneira, tornando o ambiente mais aconchegante onde tudo de vê. Perceba que, diante da luz, as sombras se encolhem, fogem, se escondem. Quanto maior for a sua intensidade, mais as trevas se dissipam.
Mas o que é luz? No dicionário encontramos uma vasta gama de sentidos para esse verbete:
- Iluminação, luminescência, luminosidade, claridade.
- Brilho, clarão, fulgor.
- Sol, lâmpada.
- Concepção, compreensão, visão, ponto de vista, entendimento.
- Informação, esclarecimento, aclaração, clareza, explicação.
- Inspiração, estalo, lampejo.
- Agudeza, capacidade, inteligência, lucidez, discernimento, raciocínio.
- Conhecimento, cultura, estudo, sabedoria.
- Celebridade, expoente.
- Convicção, credo, crença, fé.
- Farol, foco, sinal, sinaleiro.
De posse de todas essas significações, eu creio que, de alguma maneira, ou várias maneiras combinadas, todas e todos nós, emanamos o brilho de Cristo. em especial, quando o nosso agir é orientado pela luz verdadeira, Jesus. Jesus é Aquele que nos ilumina. Ele é o farol que brilha na escuridão dos nossos mares, que dá direção à humanidade.
Você ainda não tem ideia de como acender essa luz dentro de si? Veja o exemplo da menina Ana, nesta livre adaptação da história “A pequena luz da fé”.
Numa vila, vivia a pequena Ana, uma garotinha que amava as histórias de fé que sua avó lhe contava. Certa tarde, uma tempestade se aproximou do vilarejo. O céu escureceu e ventou muito, e todos buscaram abrigo em suas casas. Passada a chuva, já era noite. Ana notou algo que a deixou preocupada. A igrejinha no topo da colina estava toda escura sem nenhuma luzinha acesa. Lembrou-se de algo que sua avó lhe disse, sobre espalhar luz e esperança, ela pensou: “Até uma pequena luz pode ajudar”. Com o coração cheio de confiança em Deus, Ana pegou sua lamparina e subiu a colina com todo o cuidado. Ao chegar na igreja, encontrou o pastor muito preocupado. “A tempestade cortou nossa energia e não temos luz para o culto de hoje”, disse ele, com o olhar entristecido. Ana sorriu e falou: “Minha luz é pequena, mas posso dividir”. O pastor aceitou a lamparina e a colocou no altar. Logo, outras pessoas da vila notaram o pequeno ponto a brilhar, e saíram de suas casas e se encaminharam à igreja com velas e lamparinas. Em pouco tempo, a igreja ficou toda iluminada, tão radiante como uma estrela na escuridão da noite. Ao término do culto, o pastor disse: “Hoje Ana nos mostrou que uma pequena atitude pode trazer muita luz!” Então Ana retornou para sua casa com o coração quentinho, feliz por seu gesto simples ter feito uma grande diferença!
Neste tempo de gratidão e Advento, lhe convido a vir comigo espalhar a luz do menino Jesus. Como? Basta que confiemos Nele de todo nosso coração, testemunhando em nosso dia a dia as práticas diárias de amor, de humildade e do perdão. Assim como está escrito em 2 Coríntios 4.6: “Pois o Deus, que disse ‘haja luz na escuridão’, nos fez compreender que é o brilho da Sua glória que se vê no rosto de Cristo”. Acendamos a chama ardente de Cristo em nós e espalhemos pelo mundo a luz que traz a espernaça!
Com afeto,
Silvia Honda
Redatora
