Alegrai-vos, alegremo-nos!

Publicado em Notícias, por Redação em 19/07/2024


Alegrai-vos, alegremo-nos. A Voz, a nossa Voz,
a Voz Missionária está completando 95 anos

 

Era uma vez...
Uma mulher com uma visão e um sonho. Visão do potencial da mulher metodista brasileira e a contribuição que poderia dar à Igreja. Sonho de uma revista que unisse as mulheres metodistas de todo o Brasil no mesmo ideal de servir, capacitando-as e inspirando-as para o trabalho.


O sonho
Um sonho que se tornou realidade. Naquele longínquo 18 de setembro de 1929, um pequeno grupo de mulheres, representando as Federações das antigas Sociedades Missionárias Femininas, reunido na Igreja Metodista Central de São Paulo (hoje Catedral Metodista de São Paulo), resolveu criar uma revista. Seu objetivo era a coordenação de todas as atividades das Sociedades, oferecendo-lhes subsídios, tais como: estudos bíblicos, educação e nutrição das crianças, lazer, reportagens, biografias de grandes pioneiros na expansão do evangelho, música, poesia, diretrizes para uma boa Sociedade, enfim, um verdadeiro mosaico de informações e de inspiração. Nasceu pequena e humilde, porém cercada de carinho e de atenção daquelas mulheres dinâmicas e idealistas. Foram elas: Eula Kennedy Long e Mercedes Seabra, pela Federação do Sul; Lídia W. Silva e Gláucia W. Duarte, pela Federação do Centro; Ottília de Oliveira Chaves e Nair Guedes Martins, pela Federação do Norte; Miss Leila Epps, missionária norte-americana, sua inspiradora e que tinha a incumbência de assessorar as mulheres no trabalho da Igreja. Foram estas sete mulheres de coragem e visão
que perceberam a importância de se criar um meio de comunicação eficiente, que atendesse a necessidade de unir as centenas de Sociedades em torno de suas metas prioritárias.

A Voz Missionária seria a fonte centralizadora das ações e dos planos das Federações com suas respectivas sociedades.

Ottília Chaves nos informa como foi o clima da criação da revista: “estas mulheres, apesar de entusiasmadas, sentiam certo alvoroço e seus corações, porque não havia recursos financeiros suficientes e nem podiam prever a reação das mulheres diante da revista”. 

 

O nome
O nome “Voz Missionária” foi escolhido porque expressa a missão de transmitir as boas-novas de salvação, trazendo mensagens de amor, de consolo, de paz e de esperança. A primeira edição foi publicada, a título de experiência, em janeiro de 1930, com os recursos financeiros de Leila Epps. Sem previsão de como as mulheres receberiam a revista, foram impressos mil exemplares com 12 páginas. No final daquele ano já contavam com 650 assinantes.

 

Agentes locais
Dois anos depois, instituiu-se a função de agentes locais da revista. Esta iniciativa pioneira nos meios de comunicação foi o primeiro passo vitorioso, pois a partir daí a Voz Missionária “alçou voo”, chegando a atingir no período de Ottília Chaves, redatora, e Zaída Guerra, Agente Geral, na década de 1950, o número impressionante de 100 mil assinaturas.

 

Redatoras
Foram redatoras da revista: Leila Epps, Marta Romano, Juanita Campos, Ottília Oliveira Chaves, Zaida Vidigal Guerra, Dina Rizzi, Ada Sucas, Ondina de Godoy Campos, Eny de Moraes Diniz Canet, Alice Gerab Lábaki, Amélia Tavares C. Neves, Grupo de Trabalho: Eny de Moraes Diniz Canet, Milza Suely Ferreira de Araújo e Wanda Moraes de Almeida Tirza Martins Ribeiro, Déa Kerr Affini e a atual, Amélia Tavares C. Neves. 

Estas mulheres fazem parte da história da revista, sem nos esquecer que a história da revista foi escrita com a vida de outras pessoas. Também, muito importantes: seus articulistas, conselho de redação, jornalista responsável e assessora de comunicação, revisora, grupo da criação e suas agentes, algumas até anônimas, mas mulheres trabalhadoras e incansáveis na luta em prol da revista.

Estas pessoas ajudaram/ajudam a revista a aprofundar suas raízes e resistir aos ventos e tempestades desta caminhada de 95 anos.

 

Evolução
A revista Voz Missionária acompanhou as transformações advindas da evolução dos tempos e dos costumes para melhor atender aos seus leitores e leitoras. Assim, a revista assume seus aspectos modernos, abordando temas de interesse geral. Ela é uma revista com objetivos claros, formadora de caráter cristão, com visão e perspectivas atuantes, por meio de reportagens, artigos variados, com sugestão de filmes, livros e artigos publicados na internet, além das receitas testadas e aprovadas por nossa chef, pastorais, crônicas, entrevistas etc., dentro do contexto religioso, lazer e cultura.

Várias gerações têm proclamado o amor de Deus em Jesus Cristo, para muitas vidas, por intermédio da revista, nos seus 95 anos de existência. Gerações de pessoas dedicadas e valorosas que se envolveram/envolvem neste trabalho como “vozes missionárias”, espalhando o bom perfume do evangelho e inspirando vidas. 

 

Jubileu de Sândalo
Em 18 de setembro de 2024, a revista Voz Missionária completa 95 anos de ministério ininterrupto, Jubileu de Sândalo. Ao completar 95 anos, ainda temos um sonho: que cada mulher metodista seja assinante da revista e continuar sua trajetória.

 

“Que a Voz possa continuar deixando um ‘rastro’ perfumado, perfume de vida para vida, no encanto de suas páginas que contaram e contam parte significativa da história da mulher metodista brasileira” – Percival de Souza.

 

Da redação
Fonte: edições anteriores


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