Que tens Hagar?
Gênesis 21.17
Em meio aos momentos difíceis do nosso viver, as reações são diversas. Talvez não saibamos para aonde ir. O que fazer? Vamos correr? Vamos parar e dar um tempo? Vamos nos esconder?... Cada pessoa tem a sua maneira de enfrentar as diversas situações. Diante deste contexto, trazemos à memória a história de Hagar que, nos “desertos da vida”, encontrou um Deus que se preocupa com ela; que se preocupa em saber o que está acontecendo. Como você está? O que você está passando? Que tens Hagar? (Gênesis 21.17).
Sugiro que você coloque o seu nome... Que tens (nome)?
O Deus que encontra Hagar no deserto, é o mesmo Deus que quer encontrar a ti; saber como tu estás; o que se passa; quais são as tuas dores, aflições. Por que choras?
Este Deus ouve, vê e nos diz: “Levanta-te! Não temas!”. O Deus que esperamos é o Deus que nos acolhe nos momentos mais difíceis do nosso viver.
Há situações em que as palavras não são suficientes para explicitar os nossos pensamentos, as nossas aflições, os nossos sentimentos. Mas Deus nos compreende e nos acolhe em meio “aos desertos da vida”.
Destaco o enfretamento da violência contra às mulheres. Espero que, em meio às dores deste mundo, nossos olhares, ouvidos e mãos estejam atentos ao clamor pela vida! Que as mulheres possam contar umas com as outras, uns com os outros, na certeza de que Deus é presente e assim renove a confiança, a coragem e a esperança para prosseguir em meio aos desafios da vida.
Que o Deus de amor e graça ajude-nos a alcançar as mulheres e pessoas que percorrem os desertos e que elas possam encontrar, por meio de nossas palavras, gestos e ações, o renovo da força, da coragem e da esperança! Deus é a Água da Vida que nos proporciona novo alento! Amém!
Que em meio às situações difíceis do nosso viver, tenhamos a confiança de que Deus é presente!
Não deixemos de orar e agir no enfrentamento da violência contra as mulheres.
Revda. Margarida Ribeiro
Professora na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista
Coordenadora do Centro Otília Chaves
[Texto publicado no No Cenáculo. Adaptado pela redação]