Conflitos no Relacionamento Familiar
O que estamos conversando em nossa família traz comunhão, aprendizado, perdão, compreensão, paz, orientação, princípios, educação, alegria, amor, respeito, paciência e, sobretudo, aquela vontade de viver junto, agarrado? Assim deveríamos viver. Esta dinâmica nos leva para dentro do nosso lar onde somos nós mesmos. Também vamos refletir que o nosso relacionamento familiar é cheio de conflitos.
Material necessário
• Giz de cera para desenhar no chão.
• Confeccionar pulseiras coloridas. Serão necessárias 10
pulseiras para cada participante.
Desenvolvimento
• Receba o grupo colocando 10 pulseiras coloridas no braço de cada participante.
• Inicie o encontro usando o texto bíblico do Salmo 133.
• Reúna o grupo em círculo, ou duas filas de cadeira, com espaço suficiente para desenhar três círculos entre os dois lados.
Inicie a dinâmica com o objetivo de compartilhar e refletir como é o relacionamento da casa que cada pessoa vive.
Inicie a dinâmica com o objetivo de compartilhar e refletir como é o relacionamento da casa que cada pessoa vive.
A) Desenhe três círculos e escreva : bom | razoável | ruim
B) O líder diz: em nosso relacionamento familiar há muitos conflitos. Somos pessoas vivendo no mesmo ambiente, mas com manifestações diferentes ao lidar uns
com os outros. O conflito sempre existiu: Na relação de Adão e Eva cada um se esquiva de sua responsabilidade culpando outros. Na relação de Caim a Abel a ira se manifesta e ocorre o primeiro homicídio. Na relação de Sara com Abraão, ela toma a decisão de se adiantar não confiando em Deus e dando Agar para gerar um
filho de seu marido Abraão: conflitos provocados por ciúme se manifestaram. Na relação de Ismael e Jacó se manifesta a briga pelo poder da primogenitura que veio a separar os irmãos por longo tempo. E José sofreu o conflito do ciúme dos irmãos sendo vendido como escravo. Nestes relatos iniciais destacamos quatro conflitos: pecado da culpa; pecado do homicídio; pecado do ciúme/poder; pecado do ciúme/inveja.
Com estes exemplos, vamos refletir como temos lidado com a nossa família e o que podemos melhorar a partir de uma conscientização.
C) Vou fazer 10 perguntas e você vai pensar um pouco e a sua reposta será como você a classifica, ou seja, uma relação BOA, RAZOÁVEL ou RUIM.
D) A cada pergunta, você colocará sua pulseira no lugar que corresponde dentro da sua classificação de estar relacionando com a situação de forma BOA, RAZOÁVEL ou RUIM.
E) Vamos lá:
Coloco duas afirmações para você pensar:
1. Na minha casa, cada pessoa tem sua responsabilidade e todos são corresponsáveis. (pausa)
2. Na minha casa, as pessoas se preocupam umas com as outras. (pausa)
Agora vamos situar alguns conflitos onde você poderá estar envolvida respondendo a partir de você mesma.
Farei algumas perguntas e você responderá a cada uma delas apenas colocando a pulseira no círculo que determina a sua resposta.
A) Como você se sente ao distribuir as tarefas da casa? Funciona?
B) Quando você se sente sobrecarregada você reclama, murmura ou busca meios de aliviar sua expectativa?
C) Quando você se sente ferida você busca conversar com a pessoa que lhe feriu?
D) Quando você está angustiada você tem onde refugiar-se ?
E) Na sua casa tem uma pessoa onde gera-se a última palavra de concordância?
F) Na sua casa existe respeito, bondade e paciência especialmente com os mais velhos?
G) Você se sente uma pessoa feliz e amada?
H) Quando as coisas estão difíceis você pede socorro a Deus?
I) Na sua casa vocês conversam sobre o presente e o futuro com clareza?
J) Os assuntos doença e morte são lidados pela família como um processo natural da vida?
Conclusão
• Vamos olhar para os círculos e verificar onde devemos dar mais atenção ou como estamos vendo nosso relacionamento em casa junto a família: Bom, Razoável ou Ruim?
• O que podemos melhorar?
• O que você gostaria de destacar como mais importante para você melhorar no relacionamento na sua família? Quer falar ou cochichar com alguém ? Vamos concluir lendo o Salmo 133 todas juntas?
E que o Senhor habite em nossa família hoje e sempre.
Com carinho,
Mariluse Maia